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quinta-feira, 25 de junho de 2020

Fraude de R$ 30 milhões


Internet banking é invadido

25/06/2020 12:45
MP-RS descobriu o esquema, mas não abriu qual foi o banco que sofreu a brecha.


Polícia fez mistério sobre quem foram os alvos da operação. Foto: MPRS / Divulgação / MP


Uma quadrilha conseguiu invadir a conta bancária de uma grande indústria e realizar transferências no valor total de R$ 30 milhões, com o valor sendo posteriormente lavado com bitcoins.

É o que revelou uma operação do Ministério Público do Rio Grande do Sul na manhã desta quinta-feira, 25. A chamada Operação Criptoshow realizou 13 mandados de busca e apreensão relacionados com o caso hoje na região metropolitana de Porto Alegre.

O MP-RS não revelou quem foi a indústria lesada ou o banco fraudado, mas revelou como funcionava o ataque, o que certamente virá a ser uma péssima notícia para a área de segurança de alguma instituição financeira em breve.

De acordo com o MP-RS, os criminosos primeiro se logaram no Internet Banking de uma conta de uma empresa sediada em Cachoeirinha, na região metropolitana de Porto Alegre, e programaram 11 transferências eletrônicas.

Então, por meio de uma “sofisticada técnica” sobre a qual o MP-RS não dá detalhes, eles conseguiam fazer com que a  conta indicada ao sistema para a efetuação do débito de R$ 30 milhões fosse não a logada inicialmente, mas sim a conta da grande indústria vítima da fraude.

O dinheiro foi enviado para seis empresas localizadas em Porto Alegre, Cachoeirinha, São Paulo e Porto Velho, em Rondônia, nos dias dias 15 e 16 de abril.

“Seria como se uma conta bancária corporativa tivesse invadido outra conta similar para emitir ordem de débito ao banco em favor de terceiros”, descreve o promotor Flávio Duarte, no que é o resumo de uma cena de pesadelo para qualquer instituição bancária.

As investigações indicaram que se trata de uma organização criminosa integrada pelo correntista máster da conta bancária da empresa de Cachoeirinha, que comandou os desvios e, até pouco tempo, integrava quadro social da empresa beneficiada com R$ 1 milhão no esquema.

Recentemente, esta empresa teve alteração no quadro societário, ingressando uma pessoa com padrão de vida incompatível com as operações da empresa, provavelmente um laranja.

Em paralelo à apuração criminal do MP, a instituição bancária, que arcou com o prejuízo financeiro causado a sua cliente, buscou apurar o destino dos valores subtraídos.

Nesse contexto, descobriu que uma exchange (corretora que faz intermediação de negociação para compra e venda de ativos virtuais) foi destinatária, no dia 16 de abril de 2020, de R$ 11.080.000,00, destinados à aquisição de bitcoins, oriundos justamente de três das cinco empresas beneficiadas com as transferências eletrônicas.

No dia anterior, outros R$ 7.764.927,00, já haviam sido repassados por duas das empresas e revertidos em bitcoins, totalizando, assim, R$ 18.844.927,00.

O promotor Flávio Duarte destaca que é difícil localizar o patrimônio obtido com o crime que venha a ser revertido em criptoativos, uma vez que não há instituição alguma encarregada de realizar ou monitorar as transações.

Fonte: https://www.baguete.com.br

Pagamentos pelo WhatsApp concorrem com o PIX



Pagamentos pelo WhatsApp concorrem com o PIX





Nos últimos anos, as transações financeiras se tornaram mais fáceis e até mais baratas. Envio de dinheiro para amigos, por exemplo, já é feito sem custo em muitos aplicativos mesmo quando envolve bancos diferentes.

Agora, a facilidade chegou ao WhatsApp. A plataforma tem cerca de 120 milhões de usuários no Brasil e o recurso deve ser bastante útil para quem já usa a rede social para vender os mais diversos produtos.

Para ter acesso à facilidade, é preciso aderir à função e ser cliente de um dos bancos participantes – no momento, apenas o Nubank, o Banco do Brasil e o Sicredi. Como as conversas na plataforma são criptografadas, é difícil saber qual o percentual delas são transações comerciais.

Ou seja, a maior vantagem da novidade é clara: a experiência de uso. Afinal, para quem faz uma compra pelo WhatsApp, é muito mais fácil pagar ali mesmo. Ainda não se sabe se a plataforma vai funcionar como carteira digital em algum momento. Por enquanto, as transações serão como uma transferência direta entre contas bancárias já existentes.

É parecido com o que vai acontecer no sistema de pagamentos instantâneos, o Pix, que começa a funcionar em novembro. Essas novidades são bastante interessantes para o consumidor, que ganha mais opções e pode fazer uma escolha mais adequada a sua realidade.

Uma das maiores preocupações dos usuários do WhatsApp em relação ao novo serviço é a segurança do sistema. Quem vai processar as transações financeiras na plataforma é a Cielo, que já é bastante experiente no segmento. Em nota, a empresa diz que as transações são protegidas por diferentes camadas de segurança. Isso inclui a criptografia do WhatsApp, o PIN do Facebook Pay e a biometria dos aparelhos.

Além disso, a Cielo lembra que os usuários não devem compartilhar códigos de confirmação ou de verificação do WhatsApp nem o PIN do Facebook Pay com terceiros. Outra medida importante é a ativação da confirmação em duas etapas no aplicativo.

Fonte: https://olhardigital.com.br/video/pagamentos-pelo-whatsapp-concorrem-com-o-pix/102301 

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